Há uma diversidade muito grande em todo o país, mas o
preconceito ainda está muito presente e vai muito além da agressão verbal ou
física. Ele mata. Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA), revelou os números de violência motivada pela intolerância.
A possibilidade de um jovem negro ser vítima de
homicídio, segundo a pesquisa, é de 3,7 vezes maior do que um branco. E a
expectativa de um homem negro no Brasil é menos do que a metade de um branco.
Em relação às mulheres, quase 17 mil morreram por
conflito de gêneros, o chamado feminicídio, entre os anos de 2009 e 2011. São
15 mulheres assassinadas de forma violenta a cada 90 minutos.
O Brasil foi considerado campeão em crimes contra
homossexuais. O relatório do Grupo Gay da Bahia aponta que, de 2013 a 2014, um
gay foi morto a cada 28 horas no país. E mais, em 2013 foram registrados 312
assassinatos de gays, lésbicas e travestis no país.
As pesquisas apontam que o Espírito Santo está em segundo
lugar entre os 10 estados brasileiros que são mais perigosos para negros. E em
primeiro lugar entre os 10 mais perigosos para mulher. Mas procurando uma
notícia boa, em meio a tantas decepções, aí vai: o estado não está presente na
lista dos 10 mais perigosos para homossexuais.
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