O documentário aborda sobre negros que têm dificuldades de subir na vida, e no âmbito acadêmico. Como exemplo, contamos um pouco da história da Elizabeth Eckford, que se tornou a primeira mulher americana afrodescendente que desafiou o racismo, e entrou numa escola de brancos. Após concluir o curso de graduação em História, ela trabalhou em um banco e como professora substituta numa escola pública, cargos que na época eram destinados apenas aos brancos.
Confira o vídeo:Diversidade Capixaba
Nesta página vamos mostrar a diversidade em vários contextos, dentre os principais: social, racial, cultural, orientação sexual, estilos, faixa etária.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
"Somos todos iguais"
Mesmo no século XXI, o homossexualismo ainda é um tabu em muitas famílias brasileiras. Os jovens se sentem encurralados, por não ter aceitação pelos pais, muitas vezes sendo obrigados a enfrentar médicos psiquiatras na intenção de “se curar”. Alguns jovens se sentem tão acuados que preferem recorrer ao suicídio.
Eles se sentem intimidados, isolados e sem ninguém com quem confiar e conversar. Com a intenção de ouvir essas pessoas, um grupo de jovens decidiu criar o Cores - Consciência, Orgulho e Respeito no Espírito Santo. Esse grupo busca promover a interação entre pessoas e a conscientização da igualdade entre todos, enquanto cidadãos e enquanto seres humanos.
Entrevistamos o idealizador do projeto, Aubrey Effgem que contou um pouco como funciona o grupo e os encontros que eles realizam.
Eles se sentem intimidados, isolados e sem ninguém com quem confiar e conversar. Com a intenção de ouvir essas pessoas, um grupo de jovens decidiu criar o Cores - Consciência, Orgulho e Respeito no Espírito Santo. Esse grupo busca promover a interação entre pessoas e a conscientização da igualdade entre todos, enquanto cidadãos e enquanto seres humanos.
Entrevistamos o idealizador do projeto, Aubrey Effgem que contou um pouco como funciona o grupo e os encontros que eles realizam.
Diversão e baladas LGBT em Vitória e Vila Velha
No final de semana
muitas pessoas escolhem um local para curtir a “Night”. As casas de shows ficam
animadas quem eles chegam.
O público LGBT
(Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) também procura diversão nas baladas
noturnas. Atendendo essa demanda, é possível encontrar bares e boates, através
de busca na internet e indicação de amigos. Esses locais são frequentados por
homossexuais e também pelos heterossexuais.
Alguns preferem os
bares, um ambiente mais descontraído e ótimo para reunir a turma. Outros gostam
de boates, um ótima opção para aqueles que estão afim de paquerar e se jogar na
pista. Nos dois ambientes, além da galera LGBT, os heteros também vão em busca
de diversão tranquila.
Hélio Pires, 37 anos,
já foi em várias baladas e ressalta que o público era diversificado. “A boate Chica Chiclete em Vila Velha, por exemplo, dava bastante heteros. E
nessas casas, os que frequentam dizem que gostam, porque se sentem mais à
vontade".
Tanto nos bares e nas
boates, o respeito prevalece entre as pessoas. Amanda Drumond, 23 anos, comenta
que na move music em vitória, é muito raro encontrar hetero. Ela ainda destaca:
as pessoas sabem onde estão indo e o que vão encontrar.
Saiba mais
Vitória
Quiosque Luí
Localização: Orla de
Camburi – Altura do Hotel Canto do Sol
Move Music
Localização: Av. Adalberto
Simão Nader, 387 – Mata da Praia
Fluente
Localização: Av. Saturnino
Rangel Mauro, 505 - Jardim da Penha
The Pub Bar
Localização: R. Saúl Navarro,
33 – Praia do Canto
Vila Velha
Bar Chica Chiclete
Localização: R.
Itaipava, 131 – Praia de Itaparica
Heavem Brazil
Localização: João
Joaquim da Mota, 390 – Praia da Costa
Action Club
Localização: Rod. Do Sol,
2. 150 – Itaparica
Space Pub
Localização: Av.
Francelina Carneiro Setúbal, 1052 - Itapuã
domingo, 29 de novembro de 2015
Empresas que fazem o bem
Atualmente,
pessoas com deficiência estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho,
no mundo acadêmico e, principalmente, na sociedade. Assim como países de
primeiro mundo o Brasil também tem leis que dão direitos a essas pessoas.
Uma
das Lei é a nº 8.213/1991, que estabelece cotas para a contratação de portadores
de deficiência física. A contratação depende do porte da empresa, que é de 2%,
para 100 a 200 funcionários e 5% acima de 1001 empregados. Já o Decreto nº
3.298/1999 reserva 20% de vagas oferecidas no concurso, para pessoas portadoras
de deficiência.
A
mobilidade urbana proporcionou uma melhora na condição de vida das pessoas com
dificuldades. Elas conseguem se locomover com facilidade, porque todos os
ônibus municipais já possuem elevador e lugar reservado para cadeirantes ou
pessoas cegas, com o cão guia. As calçadas, estabelecimentos e ruas também já
são adaptadas para todas as pessoas.
É
comum vermos pessoas físicas promovendo a diversidade. Mas, além delas, pessoas jurídicas estão, cada vez mais, se empenhando a promover diversidade
no Espírito Santo. Uma empresa de diagnóstico e imagem, com filiais em Vila
Velha, Vitória, Campo Grande e Laranjeiras é um exemplo perfeito.
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Rampa de acesso |
A
mudança começou dentro da própria instituição com a contratação de 10% a mais
do que a lei obriga para portadores de deficiência. Outra mudança, foi a
proibição do uso de copos descartáveis de seus funcionários, cada um ganhou um
copo personalizado.
Toda
a estrutura física é de fácil acesso para todos os tipos de pessoas, com
elevador, rampas, banheiros adaptados, etc. Mas a empresa não para por aí e
abrangeu todo o engajamento interno para a sociedade capixaba.
A
companhia tem inúmeras parcerias com associações, instituições e ongs sempre
proporcionando o bem estar para as pessoas. “Buscamos engajar os funcionários
em todas as causas sociais e a participação é espetacular. Eles se envolvem, se
emocionam e se sentem orgulhos de promover a diversidade”, conta Simone Castro,
gerente da filial de Vila Velha.
A
empresa recolhe doações com faculdades particular do estado para distribuir
entre essas parcerias. Além de promover cantatas de natal, festa de dia das
crianças e exames de graça para pessoas com câncer. É um exemplo de como é bom
fazer o bem.
Outra
empresa que pratica a diversidade é uma rede de supermercado com filiais em
todo o estado. O gerente da filial de Cariacica, Hugo Moreira, disse que eles
possuem 20% a mais do que a lei obriga, a pessoas com deficiência. “Isso é bom
para promover a diversidade e incluí-los em uma sociedade preconceituosa”,
disse.
Mesmo
com a crise atual eles conseguem fazer, mensalmente, doações de alimentos para
instituições de caridade e asilos de todo o estado. A gerente da filial de
Cachoeiro do Itapemirim, sul do ES, Fernanda Brandão, disse que com parceria dos
próprios moradores da cidade, eles fazem festas anuais, como festa junina e
natal, para arrecadar dinheiro para reformas dessas instituições.
“Há
um cadastro em nossa loja de solicitação de ajuda para fazer reformas nas
instalações. Nós ajudamos como podemos e, junto com a população, conseguimos arrecadar
uma boa quantia que é entregue nas mãos das instituições”, conta Fernanda.
sábado, 28 de novembro de 2015
Piores lugares para ser negro, gay ou mulher no Brasil
Há uma diversidade muito grande em todo o país, mas o
preconceito ainda está muito presente e vai muito além da agressão verbal ou
física. Ele mata. Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA), revelou os números de violência motivada pela intolerância.
A possibilidade de um jovem negro ser vítima de
homicídio, segundo a pesquisa, é de 3,7 vezes maior do que um branco. E a
expectativa de um homem negro no Brasil é menos do que a metade de um branco.
Em relação às mulheres, quase 17 mil morreram por
conflito de gêneros, o chamado feminicídio, entre os anos de 2009 e 2011. São
15 mulheres assassinadas de forma violenta a cada 90 minutos.
O Brasil foi considerado campeão em crimes contra
homossexuais. O relatório do Grupo Gay da Bahia aponta que, de 2013 a 2014, um
gay foi morto a cada 28 horas no país. E mais, em 2013 foram registrados 312
assassinatos de gays, lésbicas e travestis no país.
As pesquisas apontam que o Espírito Santo está em segundo
lugar entre os 10 estados brasileiros que são mais perigosos para negros. E em
primeiro lugar entre os 10 mais perigosos para mulher. Mas procurando uma
notícia boa, em meio a tantas decepções, aí vai: o estado não está presente na
lista dos 10 mais perigosos para homossexuais.
sábado, 21 de novembro de 2015
Branco no Preto
Quando a gente entra na
faculdade, nos deparamos com pessoas de lugares e personalidades diferentes. Nunca
sabemos o que esperar com quem iremos nos dar bem e quais serão as desavenças.
As turmas sempre começam lotadas e à medida que os meses vão passando as
pessoas acabam sumindo. Já no quarto período do curso de publicidade, com a
turma reduzida em mais de 50%, Ricardo Lima também ameaçou abandonar o barco.
Foram muitas conversas, mas, no fim, ele decidiu pela traição. Largou
Publicidade e pulou em Jornalismo.
A ida para o lado inimigo
rendeu certas desconfianças. Ainda mais quando o víamos felizes e mais
realizados. O que tínhamos de errado? Eu comecei a entender o sentimento que
ele sentia quando eu quis ir para o lado do inimigo, já no final do curso. Mas,
ao invés de abandonar tudo, eu resolvi terminar e ingressar em Jornalismo,
assim como Ricardo.
Dono de uma personalidade
divertida, eu encontro um Ricardo, numa das poucas aulas que fazemos juntos, sério,
centrado e muito apaixonado. Namorando a colega de sala Jéssica Dumer, já há
algum tempo, ele me surpreendeu em vários aspectos.
Boa parte dessa mudança
repentina é de responsabilidade da Jéssica. Ela, muito centrada, concentrada,
transformou um “bobão” em um dos caras mais responsáveis que eu conheci. E isso
resultou numa parceria incrível dos dois. Companheirismo, amizade respeito
foram as principais características que eu notei.
Mas, o que eles não contavam
era que seriam rivais no gramado. Ele é corintiano doente e ela botafoguense
roxa. A rivalidade é constante. Em dia de jogo, não trocam uma palavra. Quando
os times se enfrentam nem se olham. E é com essa diversidade que eles se
completam ainda mais.
Pensando nisso, eu os
convidei para participarem do meu trabalho acadêmico que iria falar,
justamente, de diversidade. O projeto consiste em encontrar casais que sejam diferentes
em algum aspecto e usam disso para se tornarem ainda mais unidos. Quem melhor
do que Ricardo e Jéssica para provar que o amor é maior do que uma camisa preta
e branca?
Para maior comodidade dos envolvidos,
sugeri que o encontro fosse no condomínio dela, que era amplo e excelente para
as fotografias. Enquanto Jéssica se vestia a caráter eu arrumava minha câmera e
conversava com Ricardo, já pensando nas fotos que seriam tiradas.
A gente se divertiu bastante
tirando as fotos por todo o local. Fomos à quadra, ao balanço, ao gramado e
eles brincaram com a bola de futebol, com a mesa de pingue pongue, totó e
sinuca. Foi um trabalho em equipe e conseguimos transpor para a foto toda a
sintonia, paixão e companheirismo do casal.
Sai de lá com um sorriso no
rosto e a certeza de ter feito o melhor para conseguir tirar as fotos perfeitas.
Cumpri minha missão de tirar as fotos que retratassem bem o quanto Ricardo e
Jéssica são unidos, mesmo vestindo camisas diferentes e gritando de times,
felizes, e ao mesmo tempo:
_ Hoje o Botafogo vai
ganhar!
_ Sabe de nada, inocente.
Saí de lá certa de que há diferença, mas não pode barrar a maior de todas as forças: o amor!
Sendo assim, que convivam
(des) harmonicamente. Afinal, que seria do azul se não fosse o amarelo? Ou no
caso deles, o que seria do branco se não fosse o preto?
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